André Gustavo Fusetto, sua esposa e os dois filhos viviam em um apartamento de dois quartos até pouco tempo. Com a pandemia e a necessidade de trabalhar de casa a ideia de mudar de casa, para um espaço maior e em um condomínio com mais opções de lazer, finalmente saiu do papel. “Conseguimos vender nosso imóvel e encontrar um apartamento no mesmo bairro, com três quartos e até área específica para a estação de trabalho remoto. Mais do que uma compra, trata-se de um projeto de vida”, conta ele.

A exemplo de André, muitas outras famílias brasileiras estão à procura de um novo lar e os filhos são um grande motivo para isso. É o que mostra uma pesquisa feita pela proptech de compra e venda de imóveis EmCasa com 1.611 pessoas de todas as regiões do Brasil, entre 18 e 65 anos, e de diferentes faixas de renda, ouvidas no período de julho de 2021. Entre os destaques do estudo, desenvolvido em parceria com a Brain Inteligência Estratégica61% das famílias possuem filhos e, dessas, 35% querem mudar de casa por conta deles.

O desejo de mudar de imóvel devido aos filhos também varia de acordo com a renda familiarEm casas com renda até R$ 4 mil, 35% contam que já pensaram em mudar por conta dos descendentes. Em lares em que a renda varia de R$ 4 mil a R$ 11 mil, o número varia para 36%, enquanto em famílias com rendimentos acima de R$ 11 mil a porcentagem cai para 27%.

A pesquisa trouxe ainda um panorama importante sobre a atual configuração das residências no Brasil. Identificou-se que 59% dos entrevistados possuem casa própria e 31% moram de aluguel, sendo que 88% moram com pelo menos uma pessoa. Destes, 82% possuem vínculo familiar com as pessoas que moram em seu imóvel, 9% têm vínculo amoroso, 7% afirmam não ter nenhum vínculo e 2% possuem vínculo de amizade.

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