Os apartamentos compactos, que possuem no máximo 45 metros quadrados, vêm ganhando espaço no mercado de imóveis de luxo em São Paulo. Com uso de tecnologia, atenção à sustentabilidade e apreço por design, esses empreendimentos são lucrativos tanto para incorporadoras quanto para investidores e têm se mostrado mais resilientes ao aumento das taxas de juros.

Segundo dados do Secovi-SP (sindicato patronal de habitação de São Paulo), dos 50 mil apartamentos lançados na capital paulista entre os meses de janeiro e setembro do ano passado, 37,5 mil – ou seja, aproximadamente 75% – possuíam no máximo 45 metros quadrados.

O crescimento visto entre imóveis desse tipo foi motivado por uma mudança no Plano Diretor em 2014, na gestão de Fernando Haddad, que priorizou a construção de prédios ao redor dos eixos de transporte público. Para combater o preço inflacionado desses terrenos, incorporadoras e construtoras optaram por explorar metragens menores em suas plantas, otimizando o espaço disponível.

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