A busca por oportunidades para a construção de prédios residenciais continua aquecida com o surgimento de novas oportunidades de negócio. A exploração imobiliária segue olhando para bairros mais tradicionais de São Paulo que concentram imóveis mais antigos ou espaços comerciais que resistem ao desenvolvimento da cidade.
 
Uma das estratégias do mercado imobiliário para a recuperação do setor na pandemia é investir em mini-terrenos…
 
Indo na contramão das grandes incorporadoras, que não olham tanto para essa categoria, a Rezende Empreendimentos, que anos antes já investiu nesses locais menores, percebeu nova oportunidade de investir no modelo.
 
”Não deixamos de fazer projetos de grandes empreendimentos, mas queríamos diversificar. O primeiro motivo de olhar para terrenos menores é diluir os riscos nesse momento pandêmico. Ao invés de fazer um investimento em um único empreendimento de 100 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV), temos optado por comprar dois terrenos de 50 milhões de reais”, conta Guilherme Rezende, diretor da Rezende Empreendimentos.
 
O segundo motivo é a oportunidade de negócio. “A oferta desse tipo de terreno é alta. A terceira razão é uma adaptação do plano diretor, pensado pela gestão Haddad para fomentar o adensamento nas áreas com infraestrutura urbana em locais no entorno de corredores de ônibus, linhas de trem e metrô, para atender áreas do que chamamos de “ZEU” (Zona Eixo de Estruturação e Transformação Urbana), tornando a fachada ativa e deixando o comércio na altura da rua ”, explica.
 
Fonte: Estadão