O ambiente onde vivemos, que nos protege do mundo externo, virou, de fato, lugar de aconchego.
 
Passamos, assim, a perceber a importância de nos apropriarmos do espaço onde vivemos e tratá-lo como nosso, ainda que não sejamos os verdadeiros donos do imóvel. Sai o tradicional hábito de deixar bonito para o outro, entra a prática de fazer especial para nós mesmos.
 
Uma extensão do autocuidado, do olhar para nós com mais carinho e apreço. Como se reconectar consigo em meio a um turbilhão de acontecimentos? Pelas pequenezas do dia a dia, há um caminho possível…
 
Rituais de carinho e de generosidade consigo mesmo, como uma automassagem no pescoço cansado após tantas reuniões ao longo do dia.
 
Uma hidratação nos fios e no corpo; um escalda-pés preparado com óleos essenciais, capaz de recuperar as energias após tanto tempo sentado em um cadeira giratória ou em pé lavando as louças, que tanto insistem em surgir.
 
Meia hora deitado, no meio do que seria o expediente (por que não?) para curtir o silêncio e, respirando e inspirando, entender que fazer nada é importante e deve estar presente no dia a dia.
 
Aquilo, que parece pequeno, carrega um simbolismo de que precisamos nos olhar e perceber nossa escuta interna. Do que você precisa hoje?
 
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